Minha paciente memória desfia
como a um terço de ave-marias
as mil versões do capuchinho
em todas me vejo menino triste
por aquela avó sem despensa
a quem o lobo engole em desespero
só mais tarde graças a subtis pedagogias
a pobre avó consegue a elementar assoalhada
hoje as coisas voltam a estar feias
e não se sabe mesmo se o lobo
a não comeu já pela segunda vez
Sempre belas estórias...
ResponderEliminarBoa semana!
Meu carinho,
Rosana
:) ... leio,releio e volto a ler
ResponderEliminarUma delícia esta estória das estórias!
Só que ando aqui às voltas para tentar perceber quem perdeu a sapatilha vermelhinha...é que continua ali em cima!!
Será do lobo? Da avózinha?
Ou, ficará para mais uma versão da história do Capuchinho Vermelho?!
É que no meu imaginário nunca a vi calçada de sapatilhas!
Um bom dia
Beijinhos