Aqui, a matriz é de oiro intenso
e o vento descuida o passaporte.
Manda o sol. E, com um pouco de sorte,
é a este lugar que eu pertenço.
Por agora, é na raia beirã que penso,
na Campina impressiva e forte.
Além, espanhas, o horizonte, o corte
umbilical, nivelado e denso.
Deixo no trigo, já segado, o meu olhar
diluir-se entre a filigrana e os lilases.
Regresso à terra, faço as pazes
com este chão materno que me implora
o verbo e a alma sem demora
e me obriga, mais uma vez, a sonhar.
e o vento descuida o passaporte.
Manda o sol. E, com um pouco de sorte,
é a este lugar que eu pertenço.
Por agora, é na raia beirã que penso,
na Campina impressiva e forte.
Além, espanhas, o horizonte, o corte
umbilical, nivelado e denso.
Deixo no trigo, já segado, o meu olhar
diluir-se entre a filigrana e os lilases.
Regresso à terra, faço as pazes
com este chão materno que me implora
o verbo e a alma sem demora
e me obriga, mais uma vez, a sonhar.
Diante de tão deslumbrantes imagens, me indago se a paisagem instituída é a exteriorização do poeta, ou o poeta a ela aderida.
ResponderEliminarAbraço!
Olá João,
ResponderEliminarDos mais lindos poemas que já li aqui!
Abraço dos Alpes