Quando no rio brincávamos,
em tempos que já lá vão,
até nas pedras que atirávamos
palpitava um coração.
Se são beijos ou pedradas,
perguntas com certa mágoa:
os beijos são águas passadas
e as pedras, galinhas d’água.
em tempos que já lá vão,
até nas pedras que atirávamos
palpitava um coração.
Se são beijos ou pedradas,
perguntas com certa mágoa:
os beijos são águas passadas
e as pedras, galinhas d’água.
Parece-me perceber alguma nostalgia ou será só ironia?
ResponderEliminarAs quadras estão lindas, mas as águas do rio devem ser turvas, pois permitem a imperdoável confusão entre beijos e pedradas. :)
Amoras rubras,
ResponderEliminarpendendo para o rio.
Águas vermelhas.
Os lírios brancos,
imploram pelas águas.
Levam perfumes.
Os pés de paina,
floresceram de noite.
O rio nem sabe.
E nós crianças,
pés pequenos nas águas,
que já passaram.
Também passaram
nuvens, borboletas,
tudo tão breve.
Passou o tempo
de comer amoras,
de colher os lírios.
Passou o tempo
de soprar as painas,
caçar borboletas.
Passou o tempo
de olhar as nuvens,
de brincas nas águas.
Passou o tempo...
E o rio nem sabe.
beijos.
Um belo poema..um belo blog..
ResponderEliminarParabens bom final de semana
João de Sousa Teixeira, coisa mais linda estes versos que leio hoje , foi um momento lindo, onde podemos sentir o barulho do rio ,
ResponderEliminarMEUU CUMPRIMENTOS...
Efigênia Coutinho
Obrigado pelo poema na sua visita.
ResponderEliminarAgora aqui, neste último trabalho digo que as nossas recordações são uma fonte de imaginação. Gostei|
As pedras, o rio e a saudade que faz correr a água no leito apertado dos nossos rios interiores.
Serão mesmo galinhas d´água...?