A serenidade é um urso na primavera,
que depois do sono, do sonho de urso,
tem sangue-frio e espera
que a vida siga o seu curso.
Essa é a serenidade que conheço
se outra existe, com outro nome,
terei de voltar ao começo,
admitir que o urso tem fome.
Acorda, urso! A vida não é eternidade,
e deixa por agora a serenidade!