Não
sei se os músculos da vida já vivida,
se
os musgos acrescidos pela espera;
sei
que há esperança nesta árvore envelhecida
e
que é deste Outono que brota a Primavera.
Quando
morrer, jamais na lembrança
que
dela tenho; deixará raízes, frutos, vida
e
aí reside, em parte, a nossa esperança:
um
novo sol renasce em cada despedida.