quinta-feira, 29 de novembro de 2018

POEMA NA HORA


Sem atenças e sem demora,
eis o poema na hora:

Por uma vez sejamos francos,
quantos generais há em Tancos?

E quantos sargentos proscritos,
e quantos percevejos aflitos?

E camelos, há ou não,
excluindo os da arrecadação?

Quem rouba um capitão
é bandido de apreço. E um pão?

Por uma vez sejamos francos,
quantos somos nós em Tancos?

E de uma vez por todas,
porra! Deixem-se de modas!

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