Tempos
após sermos floresta, dados à sorte,
voltamos
à cinza, o pó a que chamamos morte.
Uma
vida presa às raízes, se é que elas prendem,
quase
tudo e quase nada de quanto somos
e,
por fim, algures, como candeias que se acedem,
um dia seremos apenas o retrato do que fomos.