terça-feira, 18 de julho de 2017

O PRESENTE PASSADO

A Junta de Freguesia de Castelo Branco editou recentemente um trabalho, em livro, em que participei, escrevendo sobre 28 aguarelas de Jacek Krenz com motivos da cidade e a quem muito agradeço a autorização para aqui as publicar. É sobre esta feliz parceria que a partir de hoje vos irei dando conta.

A rua Vaz Preto constituía o limite da muralha templária. Não obstante, a construção foi furando, foi minando, até ao desaparecimento em metade da rua. Uma pequena parte está hoje, de “novo”, a descoberto.


De tempos idos
os granitos do berço,
um dia esquecidos
de volta ao começo.

Do muro à muralha
da muralha ao muro,
memória nos valha:
há um muro passado
com o presente ao lado,
muralha que é futuro…