Aguarela de Jacek Krenz
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Em estátua tens a verdade nua e crua:
foi-te a vida de saberes e de degredo
e agora, quieto, que apontas para a lua,
há quem insista e te olhe para o dedo.
Os Paços de quem fica e de quem passa
com pressa de ficar (pese o anonimato)
só de alma sabem quanta desgraça
outrora houve em nós por ti, Amato.
Tamanha gente, tamanha praça;
tamanho é o teu vulto e a tua raça.