Quem julgar que apanha
mesa e roupa lavada
não conte com a aranha,
esfomeada.
A teia que a aranha
tece, tece, é um isco
que desenha,
qual ministro.
O que a aranha
se empenha em tecer
é ardil e manha,
manigâncias…
está-lhe no rosto
e bom de ver
que é imposto
pelas circunstâncias.