Ainda as árvores, altivas, de costas para o mundoe de frente para si, lutando pelo próprio lugar,
sem mais alternativas que sulcarem mais fundo
e, como quem sorri dizendo: morrer… mas devagar…
Assim, de mãos estendidas (que nós não vemos)
oferecem-nos prazenteiras a flor, o fruto, o pão,
o corpo, incompreendidas, para nos aquecermos,
mas é por elas inteiras que mantemos a respiração.