quinta-feira, 11 de outubro de 2012

MAR IMERSO


Vai batendo o mar da calmaria:
pesado, embate nos rochedos e deixa n’areia
plúmbeas manchas de azedume
e cólera que o seu fundo descobre pouco a pouco,
sedento duma brisa que o acorde e solte
em ondas sucessivas, em maré-cheia e ondas de feição.

Algum sal paira em círculos à superfície, não o bastante…
Falta o vento, falta o vento!