Com a ninhada para alimentar
o coelho está seguro na mouta
com a batida a começar
é lá que, seguro, se acouta.
Mestres da arte da mentira,
exibem-se, sazonais, alternativos.
No fim, o que um dá outro tira
e pedem graças por estarmos vivos.
Mas as contas fazem-se no fim
- vai no meio a procissão -
sem lugares para os assim-assim,
veremos quem tem razão,
se o bando de bufarinheiros,
troca-tintas, agiotas, malteses,
judas por trinta dinheiros
ou somos nós, portugueses.