Cavei a terra à força de braços,
rasguei corgas
e deixei grossos e fecundos sulcos,
onde depois plantei
as palavras
e outros frutos de estimação.
Passou o tempo;
a colheita estava aí à minha espera:
alcancei, em braçados, os meus pomos.
E se neles há agora literatura,
foi a porfia,
porque em mim sempre li terra dura.
rasguei corgas
e deixei grossos e fecundos sulcos,
onde depois plantei
as palavras
e outros frutos de estimação.
Passou o tempo;
a colheita estava aí à minha espera:
alcancei, em braçados, os meus pomos.
E se neles há agora literatura,
foi a porfia,
porque em mim sempre li terra dura.
João de Sousa Teixeira
ResponderEliminarCavei a terra à força de braços,
rasguei corgas....
BRAVO!!!
Voce é o MÁXIMO!!!
Efigenia Coutinho
(em COPA 2010)
Olá João,
ResponderEliminarSementeira regada com o suor da inspiração,
Abastada foi a colheita!
Abraço dos Alpes
cudadores da terra e das sementes, eis o que somos... tudo mais é chuva e sol. beijo, joão!
ResponderEliminarEnquanto a terra é escavada, as mãos são polidas, para tecerem os perfeitos versos.
ResponderEliminarForte abraço!