Com uma pequena inflexão de patas
a libélula deu por si a meio dum triplo
picou depois e a meia altura
planou ao sabor de um fio
de aragem quase mel
foi num daqueles ramos avulsos
que poisou por instinto
e se reviu pela última vez
no charco ao fundo o tempo preciso
para duas lágrimas exactas
se chorar é arte dos que um dia
voam a vida por extenso
a libélula deu por si a meio dum triplo
picou depois e a meia altura
planou ao sabor de um fio
de aragem quase mel
foi num daqueles ramos avulsos
que poisou por instinto
e se reviu pela última vez
no charco ao fundo o tempo preciso
para duas lágrimas exactas
se chorar é arte dos que um dia
voam a vida por extenso
As libelinhas são de uma graciosidade encantadora.
ResponderEliminarO teu poema deixa vê-las nesses voos que prendem o olhar, esgueirando-se por entre as lágrimas de água.
Ao ler-te e seguindo o voo (musical), lembrei-me de - lágrima(s)
ResponderEliminar~~~~~
Sabes?!
Não poderás saber!
Finge ou desmente .
Só sabe da lágrima
Quem deveras sente.
(Nov.07)
~~~~~
Acho que as libelinhas sabem...
Beijinho,
MJose
As libélulas são efêmeras a nos lembrar do perene.
ResponderEliminarAbraços.
João de Sousa Teixeira , BOA TARDE, ADOREI SEU POEMA SOBRE JOGO, DESEJAVA SUA AUTORIZAÇÃO PARA EDITAR NA NOSSA CIRANDA DA COPA,QUE DEIXO AQUI O KUNK PARA APRECIAR,E PODE CONVIDAR SEUS AMIGOS POETAS,
ResponderEliminarEFIGENIA COUTINHO
http://www.avspe.eti.br/eventos/copa2010/indice.htm
tão belas, tão frágeis - como a vida. tão bonito, joão... beijo.
ResponderEliminarEscorrem-te as palavras na linha,
ResponderEliminarFruto da tua alma de poeta
que, em vez da dita libelinha,
nos oferece uma borboleta...
Do teu primo Zé.
http://www.flickr.com/jsousa