Troco o lábio pelo beijo,
e a boca por um sorriso,
só não troco o meu desejo
por dois dedos de juízo.
E estes, de tanto te olhar,
com cegueira figurada,
antes mesmo de tos dar,
já tenho a vista trocada.
Troco anéis, que remédio:
os dedos fazem-me falta…
para sustentar no assédio
do meu solfejo sem pauta.
Troco sinais, coisa pouca,
de forma mais recatada,
e também troco de roupa,
não me faltava mais nada!
e a boca por um sorriso,
só não troco o meu desejo
por dois dedos de juízo.
E estes, de tanto te olhar,
com cegueira figurada,
antes mesmo de tos dar,
já tenho a vista trocada.
Troco anéis, que remédio:
os dedos fazem-me falta…
para sustentar no assédio
do meu solfejo sem pauta.
Troco sinais, coisa pouca,
de forma mais recatada,
e também troco de roupa,
não me faltava mais nada!
que bom este poema.
ResponderEliminarparabéns.
Isto é.
ResponderEliminarTrocas e gostas
Ai se não trocas ficas sem dedos e sem beijos e no final tudo são desejos.
Muito bonita esta troca.
É preciso parar para entender e nada trocar.