Ontem
apaguei dezenas de versos
só
por não dizerem, no
poema possível, o que procurava
ansiosamente.
Os
versos não têm culpa, não há meio de ter juízo…
Agora
sinto saudades deles.
Deixaram-me
a poesia moendo, moendo, moendo,
e
ambos sabemos que sem versos não há poema que valha.