Quando ainda nada sabia
já tinha uma pedra preta
de ardósia onde escrevia
muito antes de ter caneta.
Tinha caderno dos deveres,
livros com letras e flores,
tudo novidades e saberes,
e uma caixa de lápis de cores.
Quando andava na escola
tinha um tesouro metido
dentro da minha sacola
e todo o mundo lá escondido.
A régua, um lápis com borracha,
os ponteiros e
afiadores
todos alinhados numa caixa
e uma fortuna em lápis de cores…
São memórias que hoje tenho,
imaculada recordação,
quando os lápis de cores de antanho,
me vêm parar à mão.