Tenho felizmente bons amigos. Generosos na sua maioria. É o caso do Celestino Alves, de seu nome completo Álvaro CELESTINO ALVES de Castro. É um jovem com perto de cem anos a quem não vejo há uma dúzia bem aviada…
Em meados de 80 do século passado, aquando da edição em livro de CORPO DE POEMA, o Castro, assim o trato, editou também PUXÃO DE ORELHAS, um magnífico livro de quadras populares. Reli-o há dias e comovi-me com a dedicatória que então me fez. Venho hoje partilhar convosco este meu contentamento e, ao mesmo tempo, transcrever uma das muitas quadras do livro, perspicaz e actual, como é o seu autor.
“Dos fracos não reza a história”.
Discordo! A História reza
que os fracos, p’ra sua glória,
fazem forças da fraqueza.