DEDAL-DE-DAMA
Caminhava por entre quintais
num ladrar de cães ao desafio
onde estas assentavam arraiais,
em cachos de amarelo e desvario…
Era dos dois seres evidente
o desejo de me ocuparem os sentidos:
os cães, pelo som impertinente
e as flores pelos modos atrevidos.
Os animais, porém, buscaram poiso
e eu, a sós, corado, auscultei a rama:
- demorais muito, ainda, no baloiço?
E não me respondeu, o dedal-de-dama…
Que dizer? Perfeito!... Como um falar sem falar da exaltação dos sentidos.
ResponderEliminarDedal-de-dama ou carolinas. São singelas e muito bonitas.
Beijo
Boa noite já faz um tempo que não apareço e venho hoje para comunicar o lançamento do Varal Antológico caso queira participar da minha alegria no blog tem as informações.
ResponderEliminarBeijo