O frio agudo; a aura breve,
foram sinais da novidade:
diminutos flocos de neve
vestiram de branco a cidade.
Por natureza inclemente,
de extremos na temperatura,
hoje frio; amanhã quente,
e só nas gentes brandura.
E assim, de noiva trajada,
tão a rigor como o gelo,
fica ainda mais prendada;
mais branca que castelo…
Porém, meteorologicamente,
- o tempo que faz e que fez –
há-de ser verão novamente,
e Castelo Branco outra vez.
foram sinais da novidade:
diminutos flocos de neve
vestiram de branco a cidade.
Por natureza inclemente,
de extremos na temperatura,
hoje frio; amanhã quente,
e só nas gentes brandura.
E assim, de noiva trajada,
tão a rigor como o gelo,
fica ainda mais prendada;
mais branca que castelo…
Porém, meteorologicamente,
- o tempo que faz e que fez –
há-de ser verão novamente,
e Castelo Branco outra vez.
Esse método de noite alvíssima com que o inverno cobre por aí as lindas cidades que vocês possuem é uma verdadeira antítese a essa época cálida que vamos vivendo aqui no Brasil.
ResponderEliminarÓtimo poema, uma desenvoltura bem medida.
Abraços!
Lindo!
ResponderEliminarOs opostos que se conjugam no bem-dizer a cidade.
Um beijo
Gosto. A sério, gosto muito.
ResponderEliminarM. Barata
Se fosse de propósito talvez não publicasses na data certa :)
ResponderEliminar(digo eu..)
Faz hoje um ano que a Cidade se vestiu de branco!
Entre o tempo que fez e o que faz, espero pacientemente o Verão
Gosto de te ler quando escreves assim, de alma,cantando a nossa terra
Bonito som e imagens
Beijinho, MJ