Foi em Maio de 1972 – sim, não tarda, há 37 anos – que o Ambrósio concebeu a capa e o arranjo gráfico dos versos que em livro primeiro atirei à rua. É justo aqui salientar o Ambrósio Ferreira pelo seu desvelo, mas foram mais os que se empenharam nesta quase conspirativa ideia de lançar um livro de poemas de combate, contra medos, ventos e marés.
AR(R)ANHÕES
Compram candeias
por trinta dinheirias,
depois cobrem de teias
ministérios e sacristias.
Sugam-nos as veias
nas noites dos dias,
como centopeias:
traiçoeiras, esguias.
Estendem-nos o manto
como em procissões,
tecem o encanto.
E nós, que tecelões!
Tecemos em cada canto
a penumbra dos serões
O que o rapaz já fazia com 19 anos!!!
ResponderEliminarLivro, anseio de qualquer Poeta...Bons ventos soprem, parabens
ResponderEliminarDoce beijo e meu rastoooooooooo
coragem para fazer nascer assim um livro num tempo em que nao se podia remar contra a maré...
ResponderEliminarbrisas doces para si*