Em nada me importa a morte
e menos ainda o seu futuro.
Dão-me que fazer as papoilas,
lenços vermelhos das searas,
ou airosas pontuando os campos em pousio.
Quero prados de papoilas à minha volta,
cantando os hinos
que só elas são capazes de cantar.
Quero um grito de revolta,
a liberdade de me erguer seara adentro
e viver a liberdade a tempo inteiro.