(A. Almeida, Procissão do Senhor dos Passos)
Dois versos
interminavelmente brancos
seguem dispersos,
aos solavancos.
Que deus lhes valha
em coisa ruim,
do mal duma gralha
ou pecado afim.
Pelo meio, a compasso,
metáforas d’ andor,
vão passo a passo,
e recitam de cor
versículos, orações,
a régua e esquadro;
lamentos, canções,
ainda o poema vai no adro.