Não eram casas, não era rua,
não eram escadas; era nada,
excepto eu, a terra nua
e o meu anjinho da guarda.
Não era gente, não era vida,
nem horas ali passavam,
Uma coisa além perdida,
que os olhos mal enxergavam.
Nada! Apenas eu subindo
e descendo o quarteirão:
cachorro pobre resistindo;
desgraçada vida de cão.