Na talha, um ramo anil de rosas.
No entanto, uma imperceptível cor,
causa no sereno azul das rosas
um abafado pranto, uma quieta dor.
Vertidos, os pequenos pães de flor,
em prece, clamam almas caridosas:
- São apenas rosas, meu Senhor…
deixai o anil dizer quão espinhosas.
E o milagre azul é espalhado
em cacho ordeiro e perfilado
no chão de igual sorte e anil afim.
Dizer das rosas é dizer de mim:
se os meus versos azuis dizem que sim,
o corpo esparge um alento matizado.
No entanto, uma imperceptível cor,
causa no sereno azul das rosas
um abafado pranto, uma quieta dor.
Vertidos, os pequenos pães de flor,
em prece, clamam almas caridosas:
- São apenas rosas, meu Senhor…
deixai o anil dizer quão espinhosas.
E o milagre azul é espalhado
em cacho ordeiro e perfilado
no chão de igual sorte e anil afim.
Dizer das rosas é dizer de mim:
se os meus versos azuis dizem que sim,
o corpo esparge um alento matizado.
... nessas talhas de barro, onde se guardavam alimentos e que hoje vemos como objectos de decoração
ResponderEliminar... nesta talha em tons de azul, as rosas com seus pontos de luz bem visíveis
... essa luz e alimento d'alma que espalhas pelos teus versos - "num alento matizado"
Beijinho,
MJ
Belíssimo teu soneto poeta...
ResponderEliminar"Dizer das rosas é dizer de mim:
se os meus versos azuis dizem que sim,
o corpo esparge um alento matizado".
Parabéns!
beijo azul,
Rosana
esse ficou muito bom joão! uma sonoridade azul.
ResponderEliminarquero que você me conte a respeito da "Tertúlia Cine-Teatro Vianense". É que estamos formando uma Tertúlia aqui em MG: Tertúlia Pão de Queijo. queria saber como o encontro de vocês funciona aí nos portugais...
forte abraço!
ft
LINDO! Tudo tão belo, tudo tão certo! Este poema apertou-me o peito!
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