Praças, ruas, avenidas e vielas;
antenas, telhados, muros e casas;
tintas, meias tintas, aguarelas,
e lá se vai o meu par de asas…
Candeeiros, lâmpadas e brasas,
fluorescentes e também velas
perfiladas em acção de graças,
caminhando em linhas paralelas.
Andaimes, vigas, a urbe cresce
e explode, grita, quando amanhece
em geométricos canteiros.
Esquadros, réguas, prumos, pregos,
são agora arquitectos cegos
em torvelinho, como bichos carpinteiros…
antenas, telhados, muros e casas;
tintas, meias tintas, aguarelas,
e lá se vai o meu par de asas…
Candeeiros, lâmpadas e brasas,
fluorescentes e também velas
perfiladas em acção de graças,
caminhando em linhas paralelas.
Andaimes, vigas, a urbe cresce
e explode, grita, quando amanhece
em geométricos canteiros.
Esquadros, réguas, prumos, pregos,
são agora arquitectos cegos
em torvelinho, como bichos carpinteiros…
tenho pena dos pássaros da cidade...
ResponderEliminarpardal escolheu
viver na cidade -
por isso não canta
beijo, joão.